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Pandemia afetou diagnóstico e tratamento do câncer de mama no SUS



A deputada federal Liziane Bayer (PSB) foi mediadora do debate sobre a realidade do adiamento do diagnóstico e tratamento de câncer no SUS em função da pandemia, promovido pela Secretaria da Mulher da Câmara nesta sexta-feira (9).


Outubro Rosa

Dados do Ministério da Saúde mostram que 41% dos países interromperam o rastreamento da doença após orientação da Organização Mundial de Saúde. No Brasil, entre janeiro e julho de 2020, o número de mamografias de rastreamento caiu quase pela metade em relação ao mesmo período do ano passado, além de queda de 4% no número de cirurgias. O câncer de mama é o que mais acomete mulheres no Brasil e no mundo. Aqui, estima-se que há mais de 60 mil novos casos por ano. Em 2018, mais de 17.500 pessoas morreram por câncer de mama.


Em sua fala Liziane destacou que os dados apresentados durante o mês que conscientiza justamente sobre a importância da prevenção é um fator muito preocupante para todos enquanto sociedade. “Além da pandemia que estamos enfrentando, estamos diante da possibilidade de termos uma outra: a de casos avançados de câncer de mama que não foram diagnosticados precocemente”, alertou Liziane, destacando que a preocupação com a Covid-19 é pertinente, mas que também é extremamente importante seguir com os cuidados essenciais para a saúde em geral.


O debate faz parte da programação do Outubro Rosa 2020 e tem o apoio da Primeira-Secretaria e da Comissão dos Direitos da Mulher da Câmara, em parceria com o Senado, por meio da Procuradoria Especial da Mulher, da Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher, do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça e da Liga do Bem.



Informações: Agência de Notícias/Câmara

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